NADA ME FALTA
EDIÇÃO PRESENCIAL >
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Depois de Cena Diversa e Escola de Fotógrafos Cegos, a SOCA Brasil propõe "Nada Me Falta, videografia de mulheres surdas, cegas e videntes-ouvintes em interação"
A finalidade do projeto é a realização de um conjunto de ações para a afirmação do protagonismo feminino, com a inclusão de mulheres surdas e cegas na produção de vídeos no Espírito Santo.
Participam deste projeto artistas surdas e cegas, selecionadas através de chamada pública. O workshop de seleção aconteceu no dia 9 de dezembro de 2023. Foram selecionadas 8 mulheres cegas e 3 surdas que se unem a 5 artistas da Cia Poéticas da Cena Contemporânea e equipe para a criação dos vídeos. O processo criativo está em andamento desde 12 de janeiro de 2024, com encontros presenciais em estúdio e locações externas diversas na Grande Vitória, para a construção de cenas performativas, a fim de potencializar a investigação de uma estética híbrida, que se vale de testemunhos e do caráter experimental da videografia contemporânea, como veículo para a afirmação de identidades.
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Uma realização SOCA Brasil em parceria com a Cia Poéticas da Cena Contemporânea através da LICC - Lei de Incentivo à Cultura Capixaba, com patrocínio da TAG - Transportadora Associada de Gás S.A.
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“Nada Me Falta” a mim surda, pois escuto; escuto a linguagem através da Libras. “Nada me Falta” a mim cega, pois enxergo; enxergo com a escuta e o tato. “Nada me falta” a mim mulher, que me reconheço como tal.
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Falta sim! Ao mundo, o olhar para as diferenças; falta o reconhecimento da diversidade como lugar de relação e potência.
AS ARTISTAS
Tainá Arruda
Ester Correia
Leidiane Dias
Alice Dordenoni
Cinthya de Oliveira
Geovana Santos
Maria Trancoso
Eusilane Lopes
Sâmela Christo
Telma Reis
Sayonara Reis
Renza Luiza
Juliana Neves
Sabrina Feu
Mariana Zanelatto
Alexia Chaves
Mara Correia
Railda Costalonga
Rejane Arruda [diretora]
PROCESSO >
A pesquisa artística com o vídeo joga com o hibridismo entre o documental e o ficcional, na interface entre Audiovisual, Artes Visuais e Cênicas, utilizando-se de recursos diversos, como a sobreposição de tessituras e imagens, alternância de ângulos, saltos, cortes, fusões, alteração de velocidade, enquadramento e, também, a performance dos corpos, mãos, olhos. Estes são materiais para uma produção metafórica sobre “o que falta” consolidando um discurso e a evidência da diferença enquanto potência.